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Rússia e China condenam ataque ao Irã; França e EUA apoiam Israel

13/06/2025 13h17

"A Europa pede a todas as partes que exerçam a máxima contenção, reduzam a tensão imediatamente e se abstenham de retaliações. Uma resolução diplomática é agora mais urgente do que nunca, em prol da estabilidade da região e da segurança global", destacou Ursula. 

EUA

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, fez uma efusiva defesa da ação de Israel, acrescentando que o Irã deve aceitar o acordo para conter seu programa nuclear, caso não queira sofrer novos ataques.

"Acho que foi excelente. Demos a eles uma chance e não aproveitaram. Eles foram atingidos com força, muita força. E há mais por vir. Muito mais", disse Trump, principal aliado de Tel-Aviv. 

 

Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica. Agência de Notícias da republica Islâmica.

Entenda

Israel atacou o Irã alegando que o país está construindo bombas atômicas, que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã nega e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia. 

O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teria apresentado objeções aos compromissos de Teerã com a organização.

A autoridade nuclear do Irã nega que tenha violado compromissos com a AIEA e diz que a Agência realiza uma campanha "politicamente motivada" e guiada por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos (EUA), sob influência de Israel. Já Israel é um dos poucos países do mundo que não assinou o TNP.

 

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