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Após contra-ataque em Tel Aviv, Israel mata mais 60 no Irã, diz TV

do UOL

Do UOL*, em São Paulo

14/06/2025 03h05Atualizada em 14/06/2025 09h38

Após deixar três israelenses mortos e 82 feridos em contra-ataques ao bombardeio de Israel que matou 78 pessoas na sexta (13), um novo ataque israelense deixou mais 60 iranianos mortos, segundo a TV estatal iraniana. Se as mortes se confirmarem, o total de mortos no país persa chegará a 138.

O que aconteceu

Revide iraniano deixou três mortos. Após o primeiro ataque de Israel, Teerã matou uma pessoa. Já neste sábado, outro ataque com mísseis matou mais duas e feriu 63, elevando para 82 o total de feridos. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse que o Irã cruzou a linha vermelha ao atingir civis e pagaria "um alto preço por isso".

Logo em seguida, Israel lançou o ataque que teria deixado 60 mortos. O bombardeio a um complexo residencial na capital do país vitimou 20 crianças, ainda segundo a TV estatal.

No primeiro ataque de Israel, na sexta, 78 iranianos morreram. Outras 320 ficaram feridas, segundo o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Amir Saeid Iravani.

Israel afirmou que nove cientistas nucleares iranianos morreram nos ataques. Três deles foram identificados como Ali Bakaei Karimi, Mansour Asgari e Saeid Borji, informou a agência de notícias semioficial Tasnim.

O líder supremo do Irã disse que Israel "deve esperar punição severa". O aiatolá Ali Khamenei classificou de "crime" o assassinato a vários comandantes militares de alto escalão, além dos cientistas nucleares.

Morre líder da guarda revolucionária

Israel bombardeou o Irã na madrugada de sexta, no horário local. Barulhos de explosões foram relatados na capital, Teerã, e no entorno, segundo a agência de notícias iraniana Nour.

O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, o general Hossein Salami, foi morto no ataque. O chefe das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri morreu na ação.

Israel havia dito na madrugada de sexta-feira (horário local) que havia completado o "ataque inicial". As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram que a operação foi contra "dezena de alvos militares" e instalações nucleares relacionados ao programa nuclear do Irã.

"Vamos continuar a atacar o tempo que for necessário", disse o primeiro-ministro israelense. Benjamin Netanyahu afirmou que Israel está em um "ponto decisivo" em sua história, acrescentando que o objetivo da operação é "atacar a infraestrutura nuclear do Irã, as fábricas de mísseis balísticos do Irã e as capacidades militares do Irã".

O líder supremo do Irã disse que Israel preparou um "destino amargo e doloroso para si mesmo". Já o novo comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, disse que haverá "consequências destruidoras" a Israel em razão dos ataques, que repercutiram entre líderes mundiais.

(*com agências internacionais)

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