Surfe: Italo voa alto, atropela Kelly Slater e estreia com vitória nos EUA

O Mundial de Surfe está de volta — e com ele, Italo Ferreira em modo turbo. O brasileiro estreou nesta terça-feira com autoridade na oitava etapa, em Trestles, nos Estados Unidos, mesma praia que será palco do surfe nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Com um surfe explosivo, misturando borda, potência e aéreos de rotação completa, Italo dominou sua bateria e mostrou que está pronto para brigar pelo topo.
Italo "on fire"
Surfando de backside, Italo emplacou um aéreo com rotação completa que garantiu sua maior nota do confronto (assista abaixo). Somando 15,17 pontos, com notas 8 e 7,17, ele deixou seus adversários para trás com folga.
Entre eles, estava ninguém menos que Kelly Slater. Aos 53 anos, o 11 vezes campeão mundial não conseguiu acompanhar o ritmo. Terminou com apenas 7,53 pontos, o que significa que Italo teria vencido o ícone do esporte com apenas uma de suas ondas.
O francês Marco Mignot, que somou 8,77, também ficou atrás. Os dois agora vão para a repescagem.
Filipe vence no fim
Em uma das baterias mais equilibradas do dia, Filipe Toledo garantiu a classificação direta com uma virada nos minutos finais.
O bicampeão mundial somou 12,40 pontos e superou Miguel Pupo, que liderou até quase o fim e anotou a melhor nota individual da bateria, um 7,60. No entanto, seu backup modesto o deixou com 11,70, e fora da zona de classificação direta. João Chianca também foi superado, mas superou Miguel na repescagem.
Yago avança; Luana Silva vai para repescagem
Quem também estreou bem foi Yago Dora. Atual número três do mundo, o catarinense avançou em sua bateria com um total de 11,54 pontos, superando o japonês Connor O'Leary e o brasileiro Alejo Muniz — o último da lista, aliás, foi eliminado pouco depois..
Yago e Italo, vice-líder, são dois dos seis brasileiros ainda na disputa do título mundial em 2025.
Já no feminino, a única brasileira na elite foi para a repescagem: Luana Silva. Ela perdeu sua bateria do round 1, vencida por Gabriela Bryan.
A etapa de Trestles marca o início da reta final da temporada — e cada bateria pode ser decisiva para garantir vaga no WSL Finals, que este ano será em Fiji.